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Conversas de Educar

por centrosermais, em 25.05.17

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Damos amanhã início a um novo ciclo e, desta feita, com os pais.

Todos nós temos consciência de que não haverá nas nossas vidas nada mais delicado do que a educação dos nossos filhos. Também, todos nós temos consciência de que haverá poucas coisas, mais gratificantes, para a geração de pais do que ver crescer em conhecimento e autonomia, a geração dos nossos seus filhos. Mas… educar é talvez a tarefa mais difícil com que o ser humano se pode confrontar. Todos temos hesitações, angústias e perplexidades perante situações que exigem a nossa intervenção como educadores. O Ser Mais tem vindo a desenvolver uma relação saudável de complementaridade com as famílias que, em nós, têm vindo a depositar a confiança necessária para nos entregarem os seus filhos que aqui, também, vão crescendo em sabedoria e autonomia.

É neste contexto que surgiram as "Conversas de Educar", encontros quinzenais para trocarmos ideias sobre temas que, no âmbito da nossa missão, como educadores, nos preocupam. Reflectirmos conjuntamente e partilharmos do “gosto” e da “perplexidade” de sermos educadores.

 

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Dificuldades de Aprendizagem: Avaliar e Intervir

por centrosermais, em 23.02.17

Muitas crianças, adolescentes e jovens passam por situações de dificuldades de aprendizagem. Estas podem ser ligeiras, moderadas ou graves, temporárias ou contínuas ao longo do tempo, gerais ou específicas de alguma(s) disciplina(s) ou matéria(s). Em alguns casos, essas dificuldades estão associadas a um diagnóstico ou perturbação - por exemplo, dislexia, discalculia, hiperatividade, défice de atenção, perturbações do espetro do autismo, perturbações de desenvolvimento, défices cognitivos, paralisia cerebral, síndrome Down, etc - outras a questões sócio-emocionais do aluno ou mesmo a variáveis contextuais, que remetem para a integração, bem estar e envolvência do aluno na turma e na escola.


Assim, e existindo uma tão grande diversidade de situações, o primeiro passo para uma intervenção de qualidade no âmbito das dificuldades de aprendizagem passa por uma boa avaliação de cada caso. Por avaliação entende-se não só a aplicação de testes e provas que permitem a caraterização das funções cognitivas do aluno e aceder ao seu perfil de aprendizagem, como a observação atenta da situação e a capacidade de ler a criança ou jovem em questão, procurando compreendê-lo enquanto pessoa e não só enquanto aluno. Através da avaliação, procura-se também perceber as causas do insucesso do aluno, reunindo-se um conjunto de informação muito importante para preparar a intervenção.

 

De referir que uma boa intervenção deve passar por uma abordagem flexível, assente na criança/adolescente e nas suas necessidades e incluir a escola e a família. Em alguns casos, a intervenção com a escola pode ser preponderante uma vez que podem existir fatores de sala de aula ou relacionais (aluno-aluno; aluno-professor) a contribuir para o problema. Em outros casos, a intervenção com os pais, e a orientação e acompanhamento destes são especialmente importantes, na medida em que através da melhoria/alteração de algumas práticas educacionais se podem conseguir progressos importantes. De qualquer modo, e em qualquer situação, o trabalho individual com o aluno é fundamental.


Intervenção centrada no aluno

A relação que se estabelece entre o técnico e a criança/jovem é determinante para o sucesso da intervenção. O técnico deve investir no conhecimento e compreensão do sujeito com quem vai trabalhar, investigar as suas áreas de interesse, gostos e preferências, interessar-se pela sua vida para além da escola e das dificuldades de aprendizagem, em suma, participar do seu mundo, criar elos. É muito importante que a criança/jovem se sinta confortável e motivada ao longo da intervenção e que se implique nesta com tanta intensidade quanto lhe for possível. Para o efeito, as sessões devem ser organizadas de modo a ser apelativas e motivantes, para além de trabalharem as áreas que interessa promover. Neste sentido, o ideal são tarefas variadas e desafiantes, se possível com alguma componente lúdica ou de jogo e, quando viável, enquadradas em algo motivante para a criança/jovem e que lhe desperte entusiasmo.

 

Por fim, é muito importante que ao longo da intervenção o técnico tenha bem presente os objetivos para cada criança/jovem - competências a desenvolver, áreas da cognição a promover - e que esteja familiarizado com as estratégias e modelos teóricos de atuação mais indicados e favoráveis para cada situação. Conciliar uma boa intervenção do ponto de vista técnico com a capacidade de motivar e envolver a criança/jovem e de lhe devolver a confiança e a segurança são os grandes desafios que estes casos lançam.

 

Sandra Farropas

www.centrosermais.com

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Mindfulness e o seu impacto no cérebro

por centrosermais, em 21.03.16

Matthieu Ricard é conhecido como "o Homem mais feliz do mundo" e conseguiu comprovar cientificamente que a meditação transforma o cérebro (11'57"), o que se reflete nos nossos níveis de bem-estar connosco e com os outros (estudo com crianças 4/5 anos ao minuto 12'42").

 

https://www.ted.com/talks/matthieu_ricard_how_to_let_altruism_be_your_guide#t-791560 

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Férias da Páscoa!

por centrosermais, em 10.03.16

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Para recontar uma história, a criança precisa de ter construído uma representação da mesma: 1) Onde aconteceu?; 2) Quando aconteceu?; 3) Quais os personagens?; 4) Como se desenvolve a história?; 5) Como termina?; 6) Qual a lição a retirar?

O reconto exige que, ao ouvir/ ler a história, a criança se mantenha atenta, compreenda a sequência dos acontecimentos e a relação de causalidade entre eles,e memorize novo vocabulário, o que estimula o desenvolvimento do seu raciocínio.

Ao recontar, a criança retém informação que usará para a criação de novos cenários, novas situações, o que desenvolve a sua criatividade, importante não só a nível intelectual, como a nível emocional, na compreensão das situações do seu dia-a-dia. As histórias potenciam a sua identificação com os personagens, transmitem valores morais e estratégias de resolução de conflitos.

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1º Ciclo

1ª fase

Português – 24 de maio – 14h00

Matemática – 26 de maio – 14h00

 

2ª fase

Português – 13 de julho – 9h30

Matemática – 15 de julho – 9h30

 

 

 

2º Ciclo

1ª fase

Português – 24 de maio – 9h30

Matemática – 26 de maio – 9h30

 

 

2ª fase

Português – 13 de julho – 9h30

Matemática – 15 de julho – 9h30

 

 

 

3º Ciclo

1ª fase

Português – 17 de junho – 9h30

Matemática – 21 de junho – 9h30

 

2ª fase

Português – 15 de julho – 9h30

Matemática – 20 de julho – 9h30

 

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Se não comes ao almoço o que tens no prato, comes ao lanche.”

“Não arrumaste o teu quarto! Não podes ver televisão.”

“Não tiveste cuidado e estragaste a bicicleta, então não vais jogar futebol!”

“Partiste a janela do vizinho, então ficas sem computador.”

 

Soa-lhe familiar? Estas são frases típicas que anunciam o castigo, como forma de punição por um comportamento desadequado ou pela ausência do comportamento desejado.

 

E agora pergunto:” Os castigos costumam resultar com os seus filhos?” E muitos dos Pais responderão que sim. Que geralmente resultam. E dirão corretamente, pois os castigos costumam ser eficazes, mas no momento. O que é que eu quero dizer com isto? Que o castigo funciona como forma de resolução imediata da situação, contudo, os castigos não resultam a longo prazo.

 

castigo não tem uma ligação lógica com o comportamento/situação, logo não ensina e não proporciona à criança o desenvolvimento da responsabilidade pelos seus atos. Se o comportamento do seu/sua filho/a muda devido aos castigos, é provável que seja por medo dos mesmos, e não porque tenha aprendido alguma coisa (quer dizer, talvez tenha aprendido a mentir sobre o seu comportamento para se proteger). Além de que, na maioria das vezes, o castigo gera sentimentos de raiva, injustiça e agressividade na criança, que não percebe porque é que não pode ver o seu programa favorito na televisão ou porque não pode usar o computador, pois as punições nada têm a ver com o “erro” da criança.

 

Por outro lado, temos as consequências, que fazem a ligação entre o comportamento e um resultado lógico e coerente. Todos os nossos comportamentos e ações têm consequências. Umas boas e desejáveis, outras menos boas e que nos custam mais a aceitar. Mas, como adultos, sabemos que fazem parte da vida. Ora, com as crianças não tem que ser diferente, muito pelo contrário.

 

Uma consequência natural é aquilo que resultaria da acão de uma criança, caso não houvesse intervenção de um adulto.

Por exemplo: se a criança se deixar dormir e perder a carrinha para a escola, a consequência natural seria ter de ir a pé. Se não quisesse vestir o casaco, iria apanhar frio. Se não comesse o almoço, iria ter fome, pois só comeria novamente na hora habitual do lanche. Se partir um brinquedo num ataque fúria, pois irá ficar sem ele.

 

Claro que há situações em que os pais não podem deixar as consequências naturais acontecerem, quando representam perigo para a criança ou para os outros e quando a consequência natural demorará muito tempo a acontecer (perde o efeito).

 

Já uma consequência lógica, por seu lado, é planeada pelos pais como consequência negativa ligada a um comportamento incorreto.

Exemplo: se a criança parte uma janela do vizinho a jogar à bola, uma consequência lógica seria ela ter de fazer uma série de tarefas para juntar o dinheiro necessário para pagar os estragos. Não arrumou a bicicleta na garagem, ela estragou-se, então sairá da sua semanada o dinheiro para o arranjo. Viu mais televisão do que lhe é permitido, no dia seguinte esse tempo ser-lhe-á descontado. Não arrumou o quarto, ficará então assim, pois os Pais não o farão por si. Não colocou a roupa suja no cesto, então ela não será lavada (Ai, se tiver lá aquela t-shirt preferida).

 

Recorrendo às consequências os Pais estão a agir no sentido de não proteger os filhos das consequências negativas dos seus atos, ajudando-os a aprender com os seus erros, sem gritos, zangas, dor física (castigo físico) e humilhações. Assim, é importante, para que resulte, que apresente antecipadamente aos seus filhos as diversas consequências dos seus comportamentos, para que eles possam pensar sobre elas e escolher, percebendo que são responsáveis pelas decisões que tomarem e pelas consequências das mesmas.

 

Retirada do Pinterest

Foto retirada do Pinterest 

Fonte: Peças de Família

 

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Incentive o seu filho a falar.

por centrosermais, em 22.04.15

     A partir do nascimento do seu filho, a comunicação entre os dois passa a ser através dos olhares enquanto conversam, através dos sorrisos e da linguagem corporal. A principal fonte de comunicação do seu bebé é, sem dúvida, o choro até por volta dos 2/3meses. A partir dos 3 meses, ainda que não pareça, o seu bebé já vai querer começar a tentar “falar” consigo – através dos “ba…ba…ba…; ta…ta…ta…”. Ou seja, assim que ele comece a fazer vários sons sem sentido, repetições constantes, parecendo até que está a falar outra língua, é sinal de que o seu filho está ansioso para comunicar com os adultos. É então, neste altura que o devemos incentivar a falar ainda mais de modo a não perder essa vontade. Como? Muito simples, basta aproveitar todos os momentos em que estão juntos para o ajudar no desenvolvimento da sua linguagem:

 

  • Fale muito com o seu filho, logo desde que ele nasce, dando-lhe toda a atenção. Se necessário coloque-se ao nível dele de maneira a falar com ele olhando-o nos olhos. Fale sempre com clareza e de forma pausada enquanto, por exemplo, o está a vestir, falando-lhe das roupas, do corpo, enquanto lhe está a dar de comer, falando-lhe dos alimentos.

 

  • Dedique toda a sua atenção quando o seu filho estiver a falar consigo. Seja tolerante e deixe-o terminar sempre a sua ideia, mesmo que já saiba o que ele quer ou pretenda dizer, não termine as palavras por ele.

 

  • O uso de livros de forma rotineira, também é uma boa opção, principalmente com imagens, na medida em que o ajuda a desenvolver vocabulário e a associar a palavra ao seu objeto.

 

  • Quando o seu filho falar mais “à bebé” ou de forma incorreta, por mais engraçado que ache, não incentive mas também não o corrija, pois pode deixá-lo desconfortável com o ato de falar. Ou seja, quando uma destas situações acontecer não faz mais senão, repetir o que ele disse da forma correta.

 

  • Por fim, sugerimos ainda muita paciência e que responda a todas as questões do seu filho, mesmo quando pareça que nunca mais têm fim. Tente sempre que possível ir um pouco mais além que aquilo que ele perguntou acrescentando algumas informações adicionais.

 

 

     Posto isto, à medida que ele se vai sentindo mais confortável em se expressar através da fala, menores vão ser as suas frustrações e assim, de uma forma saudável, o desenvolvimento da fala vai amadurecendo e vai notar com certeza uma maior interação entre vocês.

 

Foto retirada do pinterest.

Foto retirada do pinterest.

 

Márcia Fidalgo

Professora de 1º Ciclo e de Educação Especial

 

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Matrículas no 1º ciclo e no Jardim de Infância

por centrosermais, em 16.04.15

As matrículas no 1º Ciclo e no Jardim de Infância começaram ontem (15 de Abril) e terminam a 15 de junho de 2015. 

 

Aconselhamos a não ir já nos primeiros dias, acaba por perder algum tempo à espera. Tem até dia 15 de junho! 

 

Nota: Não tem prioridade, pelo facto de ser dos primeiros a entregar a matrícula. 

 

Respondemos de seguida a algumas questões que poderão ser do seu interesse. Ora bem:

 

1- Com que idade posso inscrever o meu filho no Jardim de Infância?

"A frequência da educação pré-escolar é facultativa e destina-se às crianças com idades compreendidas entre os 3 anos (completados até 31 de dezembro) e a idade de ingresso no 1º ciclo do ensino básico." (nº2, do artigo 3º - Despacho n.º 5048-B/2013)

 
 
2- E no 1º Ciclo com que idade devo inscrever o meu filho?
"A frequência do ensino básico ou do ensino secundário é obrigatória para os alunos com idades compreendidas entre os 6 (completados até 15 de setembro) e os 18 anos". (nº3, do artigo 3º - Despacho n.º 5048-B/2013)
 
 
3- E se o meu filho fizer os 6 anos depois de 15 de setembro, posso inscrevê-lo?
"As crianças que completem os 6 anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro podem ingressar no 1.º ciclo do ensino básico se tal for requerido pelo encarregado de educação, dependendo a sua aceitação definitiva da existência de vaga nas turmas já constituídas (…)". (nº6, do artigo 4º - Despacho n.º 5048-B/2013)
 
 
4- Como posso fazer a inscrição?
A inscrição pode ser feita presencialmente (na sede do agrupamento) ou on-line (através aplicação informática disponível no Portal das Escolas [www.portaldasescolas.pt]). 
 
 
 
Documentos necessários no ato da matrícula para Jardim de Infância:
ALUNO:
  • 1 fotografia tipo passe (original e não fotocópia);
  • Documento de identificação válido (Assento de Nascimento/ B.I./ C.C./ Passaporte / Autorização de residência);
  • N.I.S.S. (n.º de identificação da segurança social);
  • N.I.F. (n.º de contribuinte);
  • N.U.S. ( n.º do cartão de utente – no Centro de Saúde informam o NISS e o NUS );
  • Boletim de vacinas atualizado;
  • Comprovativo de residência do encarregado de educação: recibo da água ou eletricidade (+ fotocópia) ou comprovativo do local de trabalho do Encarregado de Educação, devidamente autenticado pela entidade patronal.

 

ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO:

  • Documento de identificação válido (Assento de Nascimento/ B.I./ C.C./ Passaporte / Autorização de residência);
  • N.I.F. (n.º de contribuinte).

 

Documentos necessários no ato da matrícula para o 1º Ciclo:

ALUNO:
  • 1 fotografia tipo passe (original e não fotocópia);
  • Documento de identificação válido (Assento de Nascimento/ B.I./ C.C./ Passaporte / Autorização de residência);
  • N.I.S.S. (n.º de identificação da segurança social);
  • N.I.F. (n.º de contribuinte);
  • N.U.S. ( n.º do cartão de utente – no Centro de Saúde informam o NISS e o NUS );
  • Boletim de vacinas atualizado;
  • Comprovativo de residência do encarregado de educação: recibo da água ou eletricidade (+ fotocópia) ou comprovativo do local de trabalho do Encarregado de Educação, devidamente autenticado pela entidade patronal;
  • Ficha de Ligação a preencher pelo Médico de família ou Pediatra.

 

ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO:

  • Documento de identificação válido (Assento de Nascimento/ B.I./ C.C./ Passaporte / Autorização de residência);
  • N.I.F. (n.º de contribuinte);
  • Comprovativo de morada.

NOTA: Deverá levar consigo os originais e respetivas fotocópias.

 

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Para mais informações consultar:

Despacho n.º 5048-B/2013

 

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Com o recomeço das aulas, e com o último período escolar em vista, nada melhor que relembrar alguns dos nossos artigos sobre bons hábitos de estudo.

 

Aqui vos deixamos dois artigos que vão ajudar de certeza ao sucesso das vossas crianças/ jovens.

 


Falta de estudo ou falta de método?


Os 10 hábitos de estudo dos estudantes de sucesso!

 

 

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Encontrado no pinterest

 

Bom estudo! :)

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