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Atividades Extracurriculares

por centrosermais, em 29.09.14

Com o início do ano letivo, inicia também a saga das atividades extracurriculares: O que escolher?; Qual o melhor horário?; Será que não se torna numa carga horária excessiva?. Sem dúvida, que são uma boa opção para os pais não só porque ajudam ao desenvolvimento intelectual, emocional e social da criança/ jovem, como também permite à família planificar o dia, principalmente pós-escola, conciliando com horário laboral dos pais.

 

No entanto, e embora potencie outras capacidades cognitivas do seu filho, devem ser escolhidas com conta peso e medida. É importante lembrar-se que não deve sobrecarregar o seu filho, pois dessa forma só o fará sentir-se mais pressionado e mais stressado caso não consiga atingir os objetivos a que se propõe. O ideal serão no máximo duas a três atividades por semana intercalando se possível entre o desporto, artes e aprendizagem de uma nova língua.

 

Deixamos-vos algumas sugestões de atividades extracurriculares, indicando para cada uma delas a idade recomendada para a iniciar:

 

Teatro – a partir dos 6 anos.

Xadrez – a partir dos 6/7 anos.

Dança e Ballet – a partir dos 6 anos.

Pintura e Desenho – a partir dos 6 anos.

Música e Movimento – desde os 18 meses.

Desportos Individuais (ténis, judo…) – a partir dos 6 anos.

Desportos Coletivos (Futebol, Andebol…) – a partir dos 6 anos.

Informática – a partir dos 4 anos.

Idiomas (Inglês, Espanhol…) – a partir dos 3 anos, no entanto de forma sistemática a partir dos 5 anos.

 

 

 

Márcia Fidalgo

Professora de 1º Ciclo e de Educação Especial

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Pais que gostam demais

por centrosermais, em 28.09.14

“Não consigo”. Revira os olhos, sopra, inventa várias desculpas para não fazer o que lhe é pedido. O ano ainda agora começou, mas os desafios já lhe parecem ameaçadores. Olho-a e percebo que não está preparada para as exigências que lhe são feitas. Está a desistir ainda antes de tentar.

 

Os alunos como a R. não são raros e fazem-nos pensar sobre o papel enquanto pai e mãe. Conhecemos muitos “super-pais”. Estes pais têm super poderes. São extremamente ativos na educação dos seus filhos. Como quaisquer pais, sofrem com a possibilidade dos seus filhos atravessarem dificuldades e, sentindo-se muitas vezes culpados, movem o mundo para aliviar todas as frustrações próprias do crescimento e amadurecimento das crianças. Esquecem-se muitas vezes que estão a criar um futuro adulto num mundo que se caracteriza pela dificuldade e necessidade constante de adaptação.

 

Queremos criar os nossos filhos num ambiente seguro, feliz e repleto de momentos que assegurem uma auto-estima positiva e, para isso, convencemo-nos muitas vezes que a melhor forma de o conseguir é evitando todas as situações que lhes possam trazer frustração. Acreditamos que, se forem felizes a cada momento, mais felizes serão no futuro. Assim, arrumamos-lhes constantemente os brinquedos, damos-lhes comida à boca, fazemos os seus trabalhos escolares, ignorando sempre que eliminar as dificuldades desde cedo, significa apenas adiá-las.

Estudos da Universidade de Mary Washington comprovam que as crianças cujos pais interferem demasiado na sua vida têm mais dificuldade em estabelecer relações sociais, tendem a sentir-se mais deprimidos e menos capazes de gerir a sua vida, sentindo-se menos. E porquê? Porque a maturidade não acontece de forma espontânea e automática – a maturidade desenvolve-se com a experiência a ultrapassar dificuldades, por todos os mecanismos que se aprendem nesse processo.

 

Como ajudar então na felicidade dos filhos sem privá-los das necessárias e saudáveis “lutas” diárias?

  1. Seja próxima(o) dos seus filhos: embora nem sempre pareça, em especial nalgumas idades, todas as crianças esperam ter uma relação de confiança e proximidade com os adultos que o rodeiam;
  2. Acredite nas capacidades do seu filho e transmita-lhe essa confiança: os seus filhos precisam de ler nos seus olhos que acreditam inegavelmente que será capaz;
  3. Ajude-os a compreender a importância de ter que lutar pelos seus objetivos;
  4. Elimine da vossa vida familiar o medo de falhar: incuta nos seus filhos que devem esgotar todas as hipóteses antes de pensar em desistir;
  5. Desafie-os com metas cada vez mais sérias (atendendo às suas características enquanto pessoa): é uma forma de lhe mostrar que acredita realmente nas suas capacidades.

Lembre-se que desabituar os seus filhos dos ganhos imediatos desenvolverá neles a sua capacidade de compromisso para com os seus objetivos. Esta é a melhor forma de desenvolverem a capacidade de se manterem auto-motivados, o comportamento-chave para alcançarem tudo aquilo a que se propõem.

 

Claudia Pedro

Psicóloga

www.centrosermais.com

 

 

 

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Parentalidade Positiva #6

por centrosermais, em 25.09.14

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Parentalidade Positiva #5

por centrosermais, em 23.09.14

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O que aprendem os nossos filhos quando erram?

por centrosermais, em 23.09.14

Início do ano letivo.

 

Quando trabalhamos com crianças de diferentes idades e, consequentemente, diferentes anos de escolaridade, torna-se interessante observar as suas atitudes em relação ao que os novos desafios propõem.

 

 No início do ano, quando ainda reina a alegria de rever os colegas e o cheiro dos livros novos deixa prometer tantas aprendizagens, olham-se entre si, vaidosos, confiantes em relação aos seus colegas mais novos que, segundo eles, têm “TPC’s tão fáceis que até um bebé fazia” ou com admiração ao ver os mais velhos a resolver exercícios que mais parecem feitos para génios matemáticos.

 

Aos poucos tudo começa a mudar. A exigência aumenta e, com esta, é esperado o desenvolvimento das competências de cada criança: Raciocínio mais ágil, mais organização, mais empenho, letra mais bonita, mais rapidez, mais autonomia. Todos estes “mais” surgem invariavelmente associados a tantos outros “menos”: menos tempo para brincar, menos ajuda dos pais, menos tolerância por parte de todos… É neste ponto que muitas vezes conseguimos conhecer uma criança. É aqui que começa a deixar transparecer com mais nitidez a sua personalidade, a forma como gere emocionalmente as situações com que se depara, os erros, as vitórias…

 

Se temos crianças que nos chegam radiantes de teste em punho para nos mostrar o resultado do seu teste, outras temos que os escondem e os “perdem” e algumas até que os assinam em nome dos pais para os devolver aos professores.

 

Errar é uma aprendizagem a ser feita. Aprender a errar só pode ter um desfecho: aprender a ser bem sucedido!

 

Para a maior parte dos alunos, o vermelho da esferográfica que dita a nota, tem apenas um significado: falha. Falha perante o professor, os colegas, os pais e, especialmente, para consigo próprio.

 

 “Onde é que errei?”, “Se passasse mais tempo com ele, isto não aconteceria…”, “Se tivesse mais estudos, poderia ajudá-lo melhor”, “Gasto tanto dinheiro contigo e mesmo assim não resulta em nada!” – Também os pais se sentem a falhar. É incrivelmente frustrante a sensação de se fazer tudo o que está ao alcance e mesmo assim não ser o suficiente para corresponder às expetativas!

 

O que precisamos compreender é que os erros são uma oportunidade para melhorar. Mais do que convencermo-nos imediatamente de que temos um filho “preguiçoso” ou “burro”, é preciso perceber por que razão está a errar.

 

As crianças encaram os erros de forma puramente emocional. É isto que justifica o facto de raramente terem em consideração as propostas de melhoria dadas pelos professores ou de odiarem ter a correção do teste como trabalho de casa. Erram e sentem-se burros. Sentem vergonha e, como todos nós, aprendem a evitar tudo o que os deixe embaraçados. O sucesso escolar está muitas vezes mais ligado à forma como se sentem os alunos em relação aos seus erros do que em relação à sua motivação ou capacidades.

 

Façam um exercício com os vossos filhos e observem-nos atentamente: De que forma reagem quando não conseguem fazer algo? Possivelmente, de uma destas duas formas:

 

Este é um ciclo perpétuo. Tendemos a encarar as experiências futuras com base nos desfechos de acontecimentos passados. Errar conduz-nos ao medo e leva as crianças a acreditar de que não serão capazes. Se não se sentem capazes, para quê tentar? Será sempre mais fácil se sentirem que erram porque não se esforçaram do que sentir que erram apesar de todos os seus esforços.

 

O foco principal deve ser ajudar os seus filhos a alterar a forma como se sentem perante os erros. Mostrar-lhes não que erraram, mas ajudá-los a perceber no que é que erraram especificamente. Quando olhamos para um teste de formas simplista, o que salta à vista é sempre o número de questões erradas. Mas o que realmente importa é perceber de forma racional o que é que não foi corretamente aprendido, pois só assim o aluno será capaz de direcionar o seu estudo futuro. Não interessa se errou a pergunta 5, interessa por exemplo compreender que a pergunta era sobre a segunda guerra mundial e que é esse o conteúdo a ser trabalhado de novo.

 

Os erros assinalados nos testes referem-se a questões concretas: o aluno não memorizou informação suficiente ou memorizou informação errada, ou não respondeu diretamente ao que era pedido ou não justificou as suas respostas. O erro mostra apenas que é necessário fazer ajustes. E todos estes ajustes são sempre menores do que a forma pesada como os alunos se sentem após o erro.

 

Sente-se com o seu filho e, em conjunto identifiquem o que é necessário trabalhar. Falem abertamente e resolvam os erros de forma pragmática e racional. “No hard feelings – Practice makes perfect!”

Claudia Pedro

Psicóloga

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Equipamento do bebé: escolher segurança

por centrosermais, em 23.09.14

Quando chegar a hora de fazer a lista dos equipamentos necessários para o bebé e as compras, tenha em consideração a segurança dos vários equipamentos disponíveis no mercado:

 

  • Se comprar resguardos para o berço de grades  do bebé, estes devem ser curtos e apertados de modo a que fiquem virados para a parte exterior da cama. Ate-os com firmeza e apare as pontas. Assim evita que o bebé os meta à boca e se engasgue. Os bebés mexem-se muito e é natural que dê voltas no berço.

 

  • Os lençóis, resguardos e as colchas não devem ter franjas, laços ou outros elementos decorativos que se possam soltar ao serem manuseados pelo bebé.

 

  • Escolha roupa da cama que seja prática, que possa ser lavada na máquina sem perigo de misturar as cores. Evite lençóis e mantas com orifícios onde o bebé possa prender os dedos.

 

  • As camas, carrinhos e cadeiras do bebé não devem ter arestas vivas nem parafusos.

 

 

  • Os cobertores e os próprios tons do quanto devem ser vivos, divertidos e estimulantes por forma a despertar o interesse do bebé. Há pais que preferem optar por peças básicas (como o berço, a cama ou o muda fraldas) mais discretas e colorir e decorar as paredes com cores e motivos alegres.

 

Fonte: Mãe-Me-Quer

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Os sistemas de retenção para crianças são classificados em cinco grupos:
  • Grupo 0: para crianças de peso inferior a 10 kg.
  • Grupo 0+: para crianças de peso inferior a 13 kg.
  • Grupo I: para crianças de peso compreendido entre 9 kg e 18 kg.
  • Grupo II: para crianças de peso compreendido entre 15 kg e 25 kg.
  • Grupo III: para crianças de peso compreendido entre 22 kg e 36 kg.
 

O Código da Estrada, no artigo 55º, estabelece que as crianças com menos de 12 anos de idade e menos de 1,35 m de altura, transportadas em veículos automóveis equipados com cintos de segurança, devem estar seguras por um sistema de retenção homologado e adaptado ao seu tamanho e peso.

 

As crianças devem viajar no banco de trás dos automóveis de passageiros de quatro ou mais lugares.

 

Existem contudo para crianças com idade inferior a 3 anos, sistemas de retenção que permitem, sob determinadas condições, a sua instalação no banco da frente ao lado do condutor, com a “cadeirinha” voltada para a retaguarda.

 

 

Fonte: Mãe-Me-Quer

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Depois de três anos de utilização exclusiva para crianças, as pulseiras Estou Aqui deverão ser alargadas aos portadores de Alzheimer no próximo ano. Calcula-se que 110 mil pessoas sofram da doença em Portugal.

 

Distribuídas pela PSP, estas pulseiras servem para acautelar a localização de menores perdidos durante os meses de verão. Para isso, têm informações gravadas sobre a criança e apelam a quem a encontrar para alertar o 112, onde estará o registo dos pais.

 

O alargamento da utilização das pulseiras aos pacientes com Alzheimer está a ser preparado pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e pela Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer.

 

O responsável pela ideia da criação das pulseiras, o subintendente Paulo Flor, porta-voz da direção nacional da PSP, acredita que esta será uma medida "muito relevante" para os doentes de Alzheimer: "Só ainda não conseguimos avançar este ano porque não foi ainda possível chegar a um consenso e precisamos de um orçamento maior. Isto é totalmente gratuito para as pessoas neste momento. Dependemos de patrocinadores, mas o nosso objetivo é levar por diante".

 

Um dos principais desafios é manter a estrutura de funcionamento das pulseiras durante todo o ano, já que habitualmente só funcionam durante os meses de julho e agosto.

 

 

Além de serem usadas por crianças portuguesas de férias em qualquer parte do país, este ano as pulseiras também puderam ser usadas por crianças estrangeiras de férias em Portugal e por crianças portuguesas de férias em países da União Europeia.

 

 

Fonte: Visão Solidária

 

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Gengiva inchada no bebé

por centrosermais, em 21.09.14

Um dos marcos mais importantes no primeiro ano de vida do bebé é o nascimento dos primeiros dentinhos. Contudo, ao nascerem os dentes, a gengiva rompe-se, ficando inflamada.

 

Esta inflamação causa muitas vezes vermelhidão nessa região, gengiva inchada e por vezes até febre. É por isso normal que nessa altura o bebê fique irritado e desconfortável, dormindo mal e chorando bastante.

A gengiva inchada, responsável pelo desconforto do bebé, é um sintoma de surge naturalmente, não sendo possível impedir que ocorra.

Contudo, pode colocar algumas dicas em prática, que irão ajudar a aliviar o incómodo do bebé.

 

Dicas para aliviar a gengiva inchada no bebé

Quando os dentes nascem, especialmente os primeiros, o desconforto provocado pela gengiva inchada no bebé é grande.

Como tal, é essencial ter alguns cuidados de modo a conseguir acalmar a inflamação e o inchaço, dando maior conforto ao bebé.

Confira de seguida algumas dicas para aliviar a gengiva inchada no bebé.

 

– Há produtos específicos que pode comprar em farmácias para acalmar o incómodo provocado pelas gengivas inchadas, e que são baseados em princípios ativos naturais, adequados para bebés (cidreira, água termal, camomila, entre outros).

 

– A gengiva inchada, como foi referido em cima, é bastante desconfortável, podendo impedir que o bebé durma de forma relaxada e descansada. Se nada for feito, ele de manhã estará ainda mais irritado, já que dormiu mal. Assim, para evitar que o bebé entre numa espiral de desconforto, se ele tiver muitas dificuldades em dormir, pode dar-lhe um chá calmante para o ajudar a adormecer. Mas atenção, peça primeiro a opinião ao pediatra sobre um chá adequado antes de lhe dar a beber.

 

– Dê um anel de dentição frio ao bebé para ele morder, sendo que a temperatura mais baixa irá ajudar a aliviar a inflamação, e dessa forma, o incómodo provocado pelas gengivas inchadas. No caso de o bebé estar já habituado a comer alimentos sólidos, aproveite e dê uma cenoura fria ou um pedaço de maçã para ele morder (para evitar que ele se engasgue, pode utilizar as redes de alimentação).

 

 

Fonte: Grávidas Online

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Parentalidade Positiva #4

por centrosermais, em 18.09.14

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