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Parentalidade Positiva#15

por centrosermais, em 13.11.14

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Parentalidade Positiva#14

por centrosermais, em 06.11.14

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Parentalidade Positiva #13

por centrosermais, em 30.10.14

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Parentalidade Positiva #8

por centrosermais, em 04.10.14

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Parentalidade Positiva #7

por centrosermais, em 02.10.14

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Testemunho de uma mãe

 

Tenho certeza que essa é uma dúvida de muitos pais, já que a criança de até uns 10 anos (a depender do seu contexto social) ainda não tem a clara noção da diversidade humana que a cerca. Na verdade eu me coloco no lugar desses pais, e vejo que se não tivesse o Bruno, também teria uma interrogação.

 

Suponhamos que seu filho tenha um parente, ou amigo na escola, com síndrome de Down. Não sei como você encara essa ideia, mas tenha certeza que ter amizade com uma criança com qualquer tipo de deficiência é muito bom para as duas crianças. Seu filho terá a oportunidade de saber lidar com a diversidade e ser uma pessoa melhor, e você pode facilitar isso.

 

Mas o que dizer sobre a síndrome? Bom, enquanto ele não perguntar nada, relaxe, você também não precisa explicar. Deixe que a coisa flua. E aqui eu faço o meu primeiro pedido: aja o mais naturalmente possível, por mais que a situação não seja tão natural nem mesmo para você (por desconhecimento e inexperiência). O seu exemplo de como reagir perante o meu filho vai funcionar como um espelho para o seu filho, então, por favor, não demonstre pena, e independentemente das suas expectativas quanto à nossa reação, aja diante de nós da mesma forma como você agiria junto a qualquer mãe com qualquer filho.

 

Depois vai chegar um momento em que seu filho vai perguntar algo, ou fazer uma observação do tipo “nossa, o Bruno (por exemplo) já tem três anos e não sabe falar quase nada!”. E aqui estou supondo que seu filho é do tipo “sutil” (rs…), porque também existe uma grande possibilidade dele dizer algo bem alto e brutal, no meio de uma brincadeira com a galera toda, do tipo: “pula a vez do Bruno porque ele não vai entender mesmo”. Ai. Calma. Neste momento não vai ser legal você simplesmente me pedir desculpas e arrastar seu filho para longe. Pode parecer a maior malcriação da tarde, mas arrisco dizer que provavelmente seu filho não disse isso por maldade. Apesar de não ser nada delicado, lá pelos seis ou sete anos, especialmente os meninos, são muito objetivos, ao contrário das meninas, que são muito mais sensíveis.

 

Pois bem, vá em frente e aproveite o momento para uma intervenção feliz, e por favor, não faça a cena parecer mais grave do que é (nem menos). Diga, por exemplo: “ei, ele está brincando junto, e caso não consiga fazer, nós vamos ajudá-lo, certo? Tenho certeza que ele vai aprender”. Ah, e tem um detalhe: nem pense em deixar o garoto com síndrome de Down como “café-com-leite” na brincadeira, ok? E se você for a mãe desse garoto meio rude que propôs deixar a criança com síndrome de Down de fora da brincadeira, e quiser ir mais a fundo numa conversa sobre respeito, deixe para quando chegar em casa. Então, se for o caso, explique que o amigo tem, sim, uma certa dificuldade para aprender ALGUMAS coisas, mas que sempre consegue aprender, mesmo que pareça demorar um pouco mais. Independente deste amigo não responder da forma que a gente espera, ainda assim é muito importante tratá-lo como às demais pessoas.

 

Isso também é bem importante: use o que eles têm em comum – estão na mesma turma da escola, gostam de jogar bola, assistir TV, que ambos ficam contentes quando aprendem algo novo… etc… e citar outros exemplos de diferenças também pode ajudar a criança a entender esse novo contexto que se apresenta: “em nossos passeios, na escola, na igreja, em vários lugares você pode perceber que algumas pessoas são diferentes das outras, isso porque NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM neste mundo, e isso é o que tem de mais gostoso – todos os seus amigos são diferentes, seja na cor, no tamanho, na aparência ou no comportamento!”.

 

Jamais diga ao seu filho que a síndrome de Down é uma doença. Se você achar necessário nomeá-la, diga simplesmente que é uma característica que algumas pessoas possuem, da mesma forma que cada um nasceu de um jeito ou de outro – com os olhos verdes ou castanhos, com o cabelo liso ou enrolado, com habilidade de nadar ou de fazer contas, com talento para música ou para esporte, com alguma alergia, etc…

 

Tenho percebido que uma das diferenças que as crianças mais notam no Bruno (e nas demais crianças com síndrome de Down) é a dificuldade da fala. Pois bem, se possível, deixe claro para o seu filho que mesmo não sabendo falar muita coisa ainda, essas crianças são capazes de ENTENDER tudo, e que só porque não falam, não significa que eles não ouvem.

 

Para encerrar, não espere a escola abordar com seu filho a importância da tolerância, do respeito e da amizade. Esses valores começam em casa, e irão ajudá-lo nas mais diversas situações, por toda a vida. Como sugestão, use histórias infantis, por exemplo as fábulas escritas pela professora Débora Seabra, que por sinal tem síndrome de Down. Ela lançou um livro de fábulas infantis que têm a inclusão como pano de fundo, usando animais de uma fazenda como protagonistas.

 

 

 

 

 

Fonte: Movimento Down

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Rastreio Gratuito de Métodos de Estudo

por centrosermais, em 22.05.14

Esta iniciativa, mais dedicada aos estudantes que terminam agora o ano escolar, é uma excelente oportunidade de avaliar a forma como os seus filhos estão a gerir o seu estudo e de repensar as estratégias a colocar em prática no próximo ano letivo.

 

Inscreva-se!

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Para o adulto que se depara com a agitação dos dias longos cheios de responsabilidades e desafios que nem sempre acredita poder conseguir superar, a infância/ adolescência é geralmente vista como a época da brincadeira e dos sonhos, onde os dias correm felizes e os medos são meros caprichos.

 

Não é raro ouvirmos os pais perguntar aos seus filhos “mas estás cansado de quê? A única coisa que tens que fazer é estudar!” ou, numa postura completamente diferente também escutamos “ansioso com os testes? Mas a que propósito é que agora ficas com medo das notas? Tens sempre tão bons resultados, estás a exagerar!”.

 

Devido aos grandes avanços que têm sido feitos ao nível do conhecimento que temos sobre o desenvolvimento infantil, percebe-se hoje que a primeira fase da vida está repleta de acontecimentos com os quais nem sempre a criança consegue lidar e/ ou ultrapassar, o que pode representar para si um sofrimento capaz de comprometer o seu crescimento saudável, a nível intelectual, afetivo e até físico.

A perda de um familiar, o divórcio dos pais, a pressão sobre o desempenho escolar e os conflitos com os colegas ou mesmo episódios de bullying pode conduzir a criança ou adolescente a quadros de sintomas que surpreendem quem os rodeia: isolamento, agressividade, rebeldia, alterações nos hábitos alimentares (recusa de comida ou ingestão compulsiva).

 

Quais os sinais que deve então ter em consideração para perceber se o seu filho está a precisar da sua ajuda?

 

 - Perda significativa de peso ou diminuição do apetite;

- Insónias ou sonos demasiado longos;

- Cansaço ou falta de energia;

- Desvalorização de si próprio ou sentimento de culpa;

- Diminuição da capacidade de concentração;

- Dificuldade em tomar decisões;

- Pensamentos recorrentes sobre morte e/ ou suicídio;

- Tristeza ou irritabilidade;

- Queixas físicas não específicas;

- Faltas frequentes à escola e fraco desempenho escolar;

- Aborrecimento frequente, principalmente em atividades que anteriormente eram prazeirosas

- Consumo de álcool e de outras substâncias;

- Irritabilidade, raiva, hostilidade;

- Comportamentos inconsequentes;

 

Embora nem sempre a presença destes sintomas possa significar por si só a existência de um quadro depressivo, é fundamental prestar-lhes a atenção devida tão atempadamente quanto possível para poder atuar e forma consciente e eficaz, devolvendo o bem-estar à criança.

Se identifica estes sinais no seu filho ou se está preocupada porque sente o seu filho diferente e não consegue perceber o que passa, procure um profissional. Consulte-nos para um rastreio gratuito.

 

Cláudia Pedro
Psicóloga Clínica

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“Saber esperar é uma virtude!” – onde é que já não ouvimos esta expressão ou, melhor ainda, quem é que ainda não a disse ao seu filho ou ao seu aluno? Não há dúvida, e penso que concordarão comigo, que esta é uma aprendizagem fundamental na vida das nossas crianças. Compreender e interiorizar a noção de que podemos fazer muitas coisas, mas que, por vezes, nem tudo é possível, pelo menos da maneira como queremos. É um conceito bastante importante e necessário que deve ser introduzido no quotidiano das crianças logo desde muito cedo.

 

As frustrações também devem fazer parte desta aprendizagem. As crianças que se confrontam com algumas deceções na sua infância, ou até mesmo na adolescência, são adultos capazes de lidar com as advertências da vida, capazes de dar a volta por cima, adultos que não cruzam os braços.

 

 

 

  Mas e então, podem estar vocês a perguntar, quando é que podemos dizer Sim e quando é que devemos dizer Não? O “Sim” devemos dizer sempre que for possível, sabe bem dizer sim, as crianças e os jovens ficam felizes e por consequência nós também. O “Não” sempre que for necessário, sempre que houver um motivo ou uma razão concreta. 

 

É importante e fundamental que a criança compreenda que as regras existem porque fazem sentido que existam, ou seja, que percebam que as regras foram criadas para proteger a sua vida e ajudar a desenvolver e a construir relações sociais – viver em comunidade.

Educar uma criança é, de facto, um processo bastante desafiador e com situações por vezes inesperadas, no entanto devemos aproveitar ao máximo todos os momentos, pois é a melhor via a fim de conseguirmos alcançar os nossos objetivos: garantir o bem estar, orientar e proteger as nossas crianças.

 

Ensinar a “saber esperar” não é, de todo, uma tarefa fácil, mas lembrem-se que não é impossível e que o importante é não desistir – a pouco a pouco aprendem a ter paciência e mais tarde descobrirão porque é que é “Saber esperar é uma virtude!”…

 

Márcia Fidalgo

Professora de 1º Ciclo e Educação Especial

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*Serviços* Consulta em Psicologia Clínica

por centrosermais, em 27.02.14

Muitas são as situações que tornam pertinente a procura de ajuda especializada a este nível. O divórcio dos pais, a exigência escolar, a perda de um familiar, bullying, entre outros, são episódios causadores de sofrimento que podem conduzir à desadaptação emocional e/ ou comportamental dos mais novos.

Por outro lado, também sintomas como o medo, a ansiedade, as dificuldades no sono e na alimentação podem evidenciar a presença de algum desequilíbrio psicológico, sobre o qual se torna necessário atuar, de forma a compreender e a resolver, garantindo o bem-estar e felicidade da criança ou jovem.

 

 

Contacte-nos!

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